UMA MANHÃ INTEIRA COM CELSO ANTUNES

Postado por JANE HERCILIA , segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 21:08

É FOI MUITO BOM, CONVERSAR COM CELSO ANTUNES, OU MELHOR TER UMA AULA PARTICULAR COM ELE.

ELE FALOU SOBRE A PLASTICIDADE DO CÉREBRO.
CONTOU SUAS HISTORIAS MARAVILHOSAS.

contando e recontando minhas historias

Postado por JANE HERCILIA , 18:26

menino sol menina lua - historia afro






saudade deste grupo, olha para o rosto deles!! parecem crianças quando ouvem historias. bjo no coração de vocês.











Black ब्लैक

Postado por JANE HERCILIA , 16:48

Black ब्लैक بلیک

Black (filme de época)
Em hindi: ब्लैक
Em urdu: بلیک
A estória de amor incondicional entre um professor e sua aluna
Elenco: Amitabh Bachchan, Rani Mukherjee, Shernaz Patel, Dhritiman Chatterjee, Sillo Mahava, Nandana Sen.
Gênero: Drama Social.
Áudio em hindi, legendas em inglês ou português.
Filme dirigido por Sanjay Leela Bhansali, diretor meticuloso que, já no seu filme de estréia, Khamoshi The Musical (1996), conseguiu sucesso de crítica e um moderado sucesso de público. Nesse primeiro filme os protagonistas eram um casal, ambos surdo e mudo, representados por Nana Patekar e Seema Biswas. Essa última ficou conhecida no Brasil com o filme Bandit Qüeen (Rainha Bandida - 1994), lançado em VHS.
Em Khamoshi The Musical, Joseph (Nana Patekar) e Flavy Braganza (Seema Biswas) viviam em Goa e eram devotos católicos. Eles têm uma filha saudável, Annie (Manisha Koirala), que mais tarde se apaixona por um rapaz hindu, Raj (Salman Khan), e tem de vencer a oposição da família. Black (2005) emerge como uma nova elaboração de temas do filme Khamoshi The Musical (1996) e parcialmente se inspira no filme americano The Miracle Worker (O Milagre de Annie Sullivan – 1962). Conta a estória do esforço de Annie Sullivan para ensinar sua aluna Helen Keller, que é cega e surda, a se comunicar. Bhansali visitou o Instituto Helen Keller, de onde tirou inspiração para seus filmes.
Em Black, os McNallys são uma família anglo-indiana católica de Shimla, cuja filha mais velha, Michelle (Rani Mukherjee), ficou surda e cega após uma doença que teve quando tinha meses de idade. Ela cresce impossibilitada de se comunicar com o mundo, e seus pais não conseguem educá-la. Quando nasce a filha mais nova, Sara (Nandana Sen), as dificuldades crescem. Então eles consideram a possibilidade de mandar Michelle para uma Instituição.
Como último recurso, eles escrevem para uma escola especialista na educação de crianças cegas e surdas, e a escola manda Debraj Sahai (Amitabh Bachchan), que tem a missão de ensinar Michelle a se comunicar com o mundo. Ela trata ele de modo violento, assim como todos que tentam se aproximar dela. Mas ele persiste até conseguir criar uma via de comunicação com a criança que até então vivia na escuridão, num mundo negro, ‘black’. Ele conquista a confiança da família, e passa a viver com eles.
Michelle cresce tendo Debraj como professor, amigo e companheiro, e todos admiram sua desenvoltura, apesar dos problemas. Ambos então resolvem que Michelle deve freqüentar a Universidade. Ela é avaliada por uma banca de professores, e é aceita para cursar o Bacharelado em Artes. Nesse novo ambiente, os desafios se multiplicam. Mas Debraj e Michelle formam um time, e ambos procuram superar cada obstáculo com a esperança de que cada sentença aprendida lance luz no mundo interior de Michelle. Tudo parecia bem, até que Debraj começa a ter falhas de memória. Os esquecimentos aumentam, e de repente ele some da vida de todos. Michelle o procura por anos, e dessa vez sua solidão tem somente a companhia de Deus.
Numa tarde, ela o reencontra sentado perto da fonte de água na qual ele, anos antes, ensinou ela a se comunicar. Então ela é que se torna uma luz para ele, tentando preencher cada lacuna que a Doença de Alzheimer formou em seu espírito.
O filme Black ganhou o IIFA e o Zee Cine Awards de 2006 na categoria de melhor atriz (Rani Mukherjee). E no 51st Annual Filmfare Awards de 2006 ganhou nas categorias de melhor filme, diretor, ator (Amitabh Bachchan) e atriz (Rani Mukherjee), eleitos pelo público e pela crítica. 
Se no filme "como as estrelas" foi maravilhoso este ultrapassa.
todo professor deve assistir.
obrigado Geovani. pelo presente.
B

Taare Zameen Par - Como as estrelas no céu todas as crianças na Terra são diferentes

Postado por JANE HERCILIA , 16:46

Taare Zameen Par - Como as estrelas no céu todas as crianças na Terra são diferentes

Somos Todos Diferentes(Taare Zameen Par, Índia, 2007) Títulos Alternativos: Stars on Earth Gênero: Drama Duração: 165 min. Produtora(s): Aamir Khan Productions, PVR Pictures Roteirista(s): Amole Gupte Elenco: Darsheel Safary, Aamir Khan, Tanay Chheda, Tisca Chopra, Vipin Sharma, Lalitha Lajmi, Girija Oak, M.K. Raina
O que é um grande filme? Esta é uma pergunta difícil de responder.
Uma interpretação? Um diretor? Um complexo roteiro e história eletrizante? Um grande produtor?
Difícil, principalmente quando nos deparamos com produções distantes de nossos contatos cotidianos. Isto é o que acontece com o momento final de projeção do filme indiano “Taare Zameen Par” que é traduzido para o português como, “Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial” ou simplesmente “Somos Todos Diferentes”. Mesmo em sua longa duração, mais de duas horas de filme, so nos demos conta que chorar e sorrir durante uma experiência cinematográfica acontecem em momentos memoráveis e breve. Desde o primeiro momento a experiência do filme é única. Isto mesmo quando já de ante mão sabemos que se trata de uma produção de Bollywood, o que pode se traduzir em pura reprodução de clichês.
O filme revela-se como uma preciosidade principalmente para que convive com as questões educacionais. Mais claro que de forma alguma podemos retratá-lo por este simplismo. As interpretações dos atores estão para
além de classificá-lo como uma simples produção dirigida ao pedagogismo.
A história gira em torno das condições adversas de Ishaan Awasthi, um garoto de 9 anos que com dificuldades de relacionamento normal com o mundo exterior vive um mundo de escaramuças cotidianas. Esta diferenciação ocorre principalmente a partir de sua vida escolar onde tem dificuldades de acompanhar as atividades escolares por sofre um tipo de dislexia. A indisciplina é seu único meio de sobreviver na escola.
Ishaan Awasthi é filho caçula de uma família indiana que tem sua estrutura espelhada nos típicos valores da classe média urbana do capitalismo ocidental. O irmão mais velho é sempre o primeiro da turma, joga tênis, muito disciplinado e preocupado com sua formação escolar. Sua mãe uma mulher que deixa a carreira profissional para cuidar dos filhos e da casa é muito amorosa e cuidadosa com a família. O pai um profissional burocrático do mercado financeiro, pelo menos é o que parece, tem no mercado o centro das preocupações futuras com a formação dos filhos.
Como acontece com boa parte das crianças que tem este tipo de problema Ishaan Awasthi encontra na rebeldia e revolta a forma de superar suas dificuldades de relacionamento causados pela dislexia. Esta sua postura coloca todo o universo ao seu redor em permanente desestabilidade. Seu conviveu escolar torna-se insuportável, o que leva seu pai decidir pela sua transferência para uma escola integral de regime extremamente rigoroso e conservador. Este novo modelo escolar so faz piorar o desenvolvimento do garoto, ainda mais pelo agravante da separação de sua mãe e de seu irmão que são seus únicos tradutores do mundo imediato.
Mas como todo bom filme da escola americana drama é uma caminho entre tristeza e felicidade. A mudança acontece com a vinda de um professor substituto. Por puro golpe de sorte seu novo professor de artes, Ram Shankar Nikumbh, reconhece no garoto o mesmo problema que também sofreu em sua trajetória escolar e pela sua trajetória de professor para crianças com necessidades especiais. Detectando a diferença de Ishaan, Ram Shankar Nikumbh, após entrar em contato com a família e diagnosticar o caso, passa a aplicar um tratamento pedagógico diferenciado para ensino de crianças com dislexia. Daí até o momento final do filme, temos um significativo conjunto de emoções pautas nas relações sociais e individuais de relacionamento entre pessoas que sentem a exclusão social em diferentes dimensões.
A trilha sonora é magnífica. Tem uma sequência de animação extremamente criativa que acompanha a introspecção de Ishaan, e atuação do elenco é soberbo. Uma produção muito bem cuidada.
Para alem da história destaco que ainda tinha visto uma sequência tão significativa sobre a dislexia. Desde os sintomas que ficam claros no final do filme até a forma de tratamento diferenciado da didática que deve ser aplicada a este tipo de problema. O reconhecimento que Ishaan encontra nos desvalidos e excluídos da cidade em sua perambulação quando foge da aula de matemática. A sequência em que mostra o professor Ram Shankar trabalhando na escola para crianças com necessidades especiais também é muito emocionante. A postura do pai, que a meu ver, representa a maioria das opiniões sobre como deve ser o relacionamento do processo de aprendizagem com o mundo do mercado capitalista também é muito interessante para reflexão.
Enfim é um belo filme, ou mais que isto um verdadeiro documento audiovisual sobre um problema que pouco se discute no interior dos cursos de formação docente. Ou pode até acontecer a discussão mais com certeza o filme contribui imensamente para ao aprofundamento da reflexão sobre a exclusão e o tratamento dos diferentes no interior da escola.
este filme foi um presente da Cinthia Rodrigues, este ano tive outro presente o filme black.